Solidão
de vida, de alma, de coração. Por mais que estivesse rodeada de muitas pessoas e amigos Estephanie sentia-se só, e uma dor sem tamanho rasgava a jovem Dihler de dentro pra
fora, era aquela uma doa inexplicável. - Eu
não quero saber qual sua opinião, eu irei sair, e não será você quem vai me
impedir meu caro. S'il vous plaît. - As orbes
esverdeadas e anteriormente pacíficas da jovem estavam diferentes, o que se via
em seus olhos não era mais aquele brilho alegre... Dessa vez, o verde dos olhos
parecia vermelho. Não, definitivamente não eram os mesmos olhos anteriormente felizes e alegres,
simples e às vezes até um tanto quanto infantil... A infantilidade havia crescido de
uma forma assustadora (ou não), a simplicidade tornou-se num olhar firme,
penetrante e deverás choroso. – Que abusado. – Falava a jovem indignada com o mordomo que
teimava em querer deixá-la presa. Ele não tinha culpa, não a entendia. Ninguém a atendia para ser mais exato, ela precisava sair, precisava gritar chorar. Não
sabia o que queria fazer, mas precisava sair, não desejava alguém para
conversar, a sua maior vontade era a de ficar sozinha. Ela não mais acreditava em nada, sim ela estava desacreditada e sabia que teria de se
esforçar bastante, pois precisava acreditar no amor e em algumas outras coisitas para conseguir algum tipo
de conforto entre o que sentia e o que via., precisava seguir, afinal era essa a unica solução. Caminhava a
passos lentos, vestida num vestido longo que tocava o chão e estava descalça, a
partir daquele dia as coisas teriam que mudar, ela não mais aguentava viver
como estava vivendo.
Anderson Bragança Barros

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