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terça-feira, 2 de julho de 2013

Acreditar ou Desacreditar?



Solidão de vida, de alma, de coração. Por mais que estivesse rodeada de muitas pessoas e amigos Estephanie sentia-se só, e uma dor sem tamanho rasgava a jovem Dihler de dentro pra fora, era aquela uma doa inexplicável. - Eu não quero saber qual sua opinião, eu irei sair, e não será você quem vai me impedir meu caro. S'il vous plaît.  As orbes esverdeadas e anteriormente pacíficas da jovem estavam diferentes, o que se via em seus olhos não era mais aquele brilho alegre... Dessa vez, o verde dos olhos parecia vermelho. Não, definitivamente não eram os mesmos olhos anteriormente felizes e alegres, simples e às vezes até um tanto quanto infantil... A infantilidade havia crescido de uma forma assustadora (ou não), a simplicidade tornou-se num olhar firme, penetrante e deverás choroso.  Que abusado. –  Falava a jovem indignada com o mordomo que teimava em querer deixá-la presa. Ele não tinha culpa, não a entendia. Ninguém a atendia para ser mais exato, ela precisava sair, precisava gritar chorar. Não sabia o que queria fazer, mas precisava sair, não desejava alguém para conversar, a sua maior vontade era a de ficar sozinha. Ela não mais acreditava em nada, sim ela estava desacreditada e sabia que teria de se esforçar bastante, pois precisava acreditar no amor e em algumas outras coisitas para conseguir algum tipo de conforto entre o que sentia e o que via., precisava seguir, afinal era essa a unica solução. Caminhava a passos lentos, vestida num vestido longo que tocava o chão e estava descalça, a partir daquele dia as coisas teriam que mudar, ela não mais aguentava viver como estava vivendo.

Anderson Bragança Barros


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