Era noite de festa e todas as mais nobres famílias reais se reunião para prestigiar uma das várias vitorias de Dom Pedro II do Brasil. Dentre os convidados estava a Imperatriz Francesa Marie-Antoinete, que de fato abrilhantava o ambiente, fora a anfitriã é claro que estava impecável. E era claro que a Imperatriz Magno não faltaria aquela festa, tendo em vista que, odiava de paixão a imperatriz dos Franceses e amava de viver a Imperatriz Brasileira. não
se sabia o que era ao certo, alguns convidados que jaziam ainda fora do âmbito da festa fitaram a grande movimentação que chegava... Algumas trotadas aqui, outras ali. A carruagem
com a imortal imperatriz Magno vinha pelas ruas da Cidade do Rio de Janeiro, e
parava bem de fronte ao Palácio de São Cristóvão, o som de uma porta
destravando e da carruagem saíram primeiro os pés, — encobertos pela meia pata Louboutin. Seguindo, um vestido marrom da mais pura seda caia
sobre as pernas e logo pode notar-se, que ao longo do corpo (cintura e busto)
tinham o mesmo material; concluindo então, um vestido. Nas mãos, uma bolsa coco chanel e na face o mais delicado batom. As madeixas estavam devidamente
bem penteadas. Definitivamente, Scarlett, era a mulher mais bela por ali;
embora negasse tais títulos. Fechou os olhos e degustou do próprio perfume
floral que exalou naquele momento: —Está sentindo isso? É o doce cheiro da vida. — Murmurou para Nicholas que vinha bem atrás dela, juntou a palma das mãos e
soltou um suspiro. O belo Czar, por sua vez — Estava belo e vestido
impecavelmente — fez as honras em abrir a porta para a Imperatriz.
Agradecidamente, Scarlett soltou um sorriso pela ação do cavalheiro e deu uma
piscadela para o Romanov, dando os braços a ele, adentrando o âmbito lado a lado
com o mesmo, os passos dos dois eram vagarosos e ritmados, ela sorria para
alguns presentes, poucos eram os conhecidos por ali, mas matinha sempre um
sorriso em sua bela face, procurava a anfitriã da festa, desprendia-se dos
braços fortes e másculos de Nicholas e caminhava por toda extensão do âmbito a
fim de encontrar Leopoldina, seus passos eram calmos e ritmados parecia
desfilar ali. A visão era infalível, as
costas da imperatriz dos Franceses eram inconfundíveis: — Ah...Lá
está a rainha da França.— Assentiu.
Tomou o rumo até onde ela estava. Gesticulou para Nicholas que já ficava para
trás e caminhou até ficar à frente de Marie subitamente: — Olá,
querida. — Recostou sobre a figura mórbida o seu olhar mais acidulante, Marie como sempre
estava bem vestida, e segurava em suas mãos alguns petiscos: — Que
prazer te encontrar por aqui, e vejo que como sempre já está comendo, mas você de
fato precisa se alimentar. — Pôs sobre os lábios as mãos, já começando babar seu veneno. A noite só estava começando, e ela tinha certeza que Marie não deixaria a alfinetada passar assim.
Anderson Bragança Barros

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