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quarta-feira, 3 de julho de 2013

A festa começou

Era noite de festa e todas as mais nobres famílias reais se reunião para prestigiar uma das várias vitorias de Dom Pedro II do Brasil. Dentre os convidados estava a Imperatriz Francesa Marie-Antoinete, que de fato abrilhantava o ambiente, fora a anfitriã é claro que estava impecável. E era claro que a Imperatriz Magno não faltaria aquela festa, tendo em vista que, odiava de paixão a imperatriz dos Franceses e amava de viver a Imperatriz Brasileira. não se sabia o que era ao certo, alguns convidados que jaziam ainda fora do âmbito da festa fitaram a grande movimentação que chegava... Algumas trotadas aqui, outras ali. A carruagem com a imortal imperatriz Magno vinha pelas ruas da Cidade do Rio de Janeiro, e parava bem de fronte ao Palácio de São Cristóvão, o som de uma porta destravando e da carruagem saíram primeiro os pés, — encobertos pela meia pata Louboutin. Seguindo, um vestido marrom da mais pura seda caia sobre as pernas e logo pode notar-se, que ao longo do corpo (cintura e busto) tinham o mesmo material; concluindo então, um vestido. Nas mãos, uma bolsa coco chanel e na face o mais delicado batom. As madeixas estavam devidamente bem penteadas. Definitivamente, Scarlett, era a mulher mais bela por ali; embora negasse tais títulos. Fechou os olhos e degustou do próprio perfume floral que exalou naquele momento: —Está sentindo isso? É o doce cheiro da vida.   Murmurou para Nicholas que vinha bem atrás dela, juntou a palma das mãos e soltou um suspiro. O belo Czar, por sua vez — Estava belo e vestido impecavelmente — fez as honras em abrir a porta para a Imperatriz. Agradecidamente, Scarlett soltou um sorriso pela ação do cavalheiro e deu uma piscadela para o Romanov, dando os braços a ele, adentrando o âmbito lado a lado com o mesmo, os passos dos dois eram vagarosos e ritmados, ela sorria para alguns presentes, poucos eram os conhecidos por ali, mas matinha sempre um sorriso em sua bela face, procurava a anfitriã da festa, desprendia-se dos braços fortes e másculos de Nicholas e caminhava por toda extensão do âmbito a fim de encontrar Leopoldina, seus passos eram calmos e ritmados parecia desfilar ali.  A visão era infalível, as costas da imperatriz dos Franceses eram inconfundíveis: — Ah...Lá está a rainha da França.   Assentiu. Tomou o rumo até onde ela estava. Gesticulou para Nicholas que já ficava para trás e caminhou até ficar à frente de Marie subitamente:    Olá, querida.  Recostou sobre a figura mórbida o seu olhar mais acidulante, Marie como sempre estava bem vestida, e segurava em suas mãos alguns petiscos: — Que prazer te encontrar por aqui, e vejo que como sempre já está comendo, mas você de fato precisa se alimentar.  — Pôs sobre os lábios as mãos, já começando babar seu veneno. A noite só estava começando, e ela tinha certeza que Marie não deixaria a alfinetada passar assim.

Anderson Bragança Barros



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