Garrafas vazias espalhadas pelo quarto, um cheiro estranho pelo ar… qualquer um visualizava aquilo como um porão, no entanto, o jovem rapaz o via como lar. Era um quarto fétido, ele já não morava com a mãe a alguns meses e vivia a vida na boemia, passava o dia dormindo e a noite ia tocar, vivia da sua voz. Pouco se lembrava de onde viera, bruxarias, deuses do Olimpo… blá, ele não ligava para isso. No alto dos seus dezessete anos tudo o que o moreno de cabelos incrivelmente negros e enrolados, queria era apenas uma coisa na vida: terminar a escola, terminar sua música, beber o quanto pudesse e transar…
Piano. Uísque. Guitarra. Insônia. Música. Cigarros. Drogas. Homens. Mulheres. Promiscuidade. Violão. Miopia. Herbologia. Grifinória. Soropositivo.
Anderson Bragança Barros
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