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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

...



"Me enxugou as lágrimas
sem, chegar perto, sem nem ao menos, me tocar
Me fez dar os mais belos sorrisos.
Me destes teu mais simples sorriso
E soube com ele me conquistar por inteiro
Me disse as mais encantadoras e belas palavras
E foi nesse momento, que aprendi a te amar
E te querer sempre, foi ai que desejei ao teu lado ficar
Me provou, que não precisar está perto, nem colado um ao outro
para se junto estar
Me fez ver que a distância é algo relativo
Quando se ama de verdade."







                         Anderson Bragança Barros

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Mente Confusa


                      Meus dias andam tão confusamente iguais, tenho vivido sem viver, tenho feito coisas sem de fato fazer. Existem paredes que me prende, existem amaras; Meus passos seguem pelo chão, no entanto me sinto sem rumo e às vezes sem passos, respiro tranquilamente com uma respiração falsa e inexistente. A bebida já não é mais cura, as “amizades” já não são mais suficientes tenho me prendido a mim mesmo, estou só... Sem ninguém e ficando cada vez mais maluco, um maluco fingido ser um louco feliz ou melhor, aparentemente feliz. Minha mente anda silenciosa como nunca e é o que me assusta, preferia está silencioso exteriormente, pois está sem nada por dentro é terrível, me guio como um nada seguindo sem destino certo e sem caminho aparente. 

                      Eu espero algo, alguém ou alguma coisa me faça ver a vida diferente, mas já perdi a esperança não vejo essa possibilidade acontecer, às vezes corro quando sinto que alguém está entrando, chegando e ou fazendo parte do meu mais intimo ser. Não consigo mais “amar” isso tem me assustado, pois eu gostava de viver, vivia ao menos em meus mundos de fantasias... Eu gostava de sonhar, hoje meus sonhos são vagos e busca somente uma coisa, um algo que eu ainda não sei bem o que é... Cuidado comigo não me amem, não tentem me fazer mudar, pois eu mudei... E mudei para pior, não quero não desejo e nem tampouco estou preparado para isso, acho que não estou hoje preparado para nada.
                      Não me sinto desiludido, só me sinto só, só me sinto desmotivado... O amor machuca, confunde e enlouquece, e talvez seja por esse motivo que eu cheguei ao ponto que estou... Não tem como amar e ser feliz ao menos tempo, não tem como ser inteligente e amar, o amor te deixa bobo e no fim aquela aparente felicidade vira uma loucura localizada, sim localizada em sua cabeça em sua mente e você acaba se perdendo, eu estou perdido. Opa perdido e não tenho hoje a mínima vontade de ser achado. 


Anderson Bragança Barros

sábado, 24 de agosto de 2013

Sonhos

                  Hoje acordei novamente em meio a um sonho que estava tendo com você, isso já está se tornando corriqueiro. E eu tenho medo desse amor, medo de não ser real, mas quando estou contigo me sinto vivo sem você ao meu lado não tem sentido.
                  Em minha cabeça gira um carrossel de idéias e desejos, mas o medo ainda é maior, não é que eu seja fraco nem bobo, no entanto ainda tenho medo desse amor que sinto não ser de fato correspondido. 


Anderson Bragança Barros



Imaturo

             


              Acho que você deve está... Sei lá, com raiva de mim?! Pode está pensado que sou um moleque, idiota e imaturo. Talvez eu tenha me comportado de fato dessa forma, mas não ligue eu estava somente procurando alguém para pensar, gostar e amar talvez assim eu não pensasse em minha vida.

              Sou a pessoa aparentemente mais brincalhona e divertida do mundo, mas nem sempre é assim nem sempre estou feliz, talvez eu também precise de colo e de amor. Me encantei por você e acabei confundindo esse encantamento com "amor" ainda bem que me toquei. Até hoje tento te entender e não consigo, estranha forma essa sua de amar. 

Anderson Bragança Barros


As vezes queria te dizer o que estou sentindo, mas o medo é maior. As vezes queria te dizer, que penso em você, que penso em nós dois. Assim que te olhei logo gostei de ti, te vi com um olhar diferente e daquele dia em diante tive uma certeza maluca de que ainda iria lhe ter. 

Anderson Bragança Barros
O que leva uma pessoa aparentemente feliz e bem estrutura a amar só quem não deveria? Essa pergunta não quer calar, ao menos não dentro de mim. Será que nasci predestinado a sonhar e não viver, a pensar em amores impossíveis? 

Anderson Bragança Barros

domingo, 11 de agosto de 2013

Estephanie e Petter

A noite estava bela e encantadora. O que a menina mais desejava e queria era está ali, sozinha; Os seus dias em Hogwarts foram confusos, a mente e o coração da jovem passou por experiências que nunca imaginou passar. Estava com a varinha dentro do bolso da calça mesmo estando bem longe do colégio tinha medo de alguma coisa lhe acontecer, de certo que a pouca experiência não iria ajudar muito a garota mas ao menos tentaria algo, estava totalmente distraída, tudo estava calmo e tranquilo demais, até que os ouvidos aguçados da jovem ouvia alguns passos que pareciam vir em sua direção, eram passos firmes e seguros, e cada vez se aproximava mais, ela rapidamente retirou a varinha do bolso. Lumos! Proferiu, e a ponta de sua varinha se acendeu, isso a fez vislumbrar o rosto de quem chegava, um belo sorriso se formou no rosto da Dihler, não podia acreditar que seu amigo - amor da escola estivesse por ali.  Peter, é você?! Indagou de forma afirmava e o sorriso não sumia-lhe da face, a garota estava deitada sobre a vasta neve, pensou em ficar em pé e ir até o encontro dele, mas antes que pudesse tomar a iniciativa o menino já estava sentado ao seu lado. Como é bom te ver aqui, minha avó mora bem ali. Apontou com o indicador, era um Château não muito longe, no mesmo momento seu pulso ficou visível. A pele de Estephanie era muito clara, e por seu aspecto parecia uma boneca. Ah não sabe como eu fico feliz em te encontrar por aqui. Disse entrelaçando a ponta dos dedos em suas madeixas as esticando. Por alguns segundos sentiu vontade de abraçá-lo fortemente, mas não iria fazer isso de forma alguma, não por iniciativa própria. 



Seus orbes esverdeados fixaram sobre a face da jovem, mas antes tinha mirando alguns pontos claros ali próximos. O local era de fato muito gracioso. Naquela noite gélida, o jovem optou por uma calça jens, uma camisa verde e por cima uma blusa negra, que lhe cobria até a cintura. A ravina aparentava estar bem. O sorriso ainda estava delineado nos lábios rosados do púbere, demonstrando sua arcada dentaria alva e bem alinhada. - Muito belo. Afirmou em relação à moradia da avó da jovem. Tentou notar a arquitetura de fora, mas a pouca iluminação não lhe proporcionou ver muita coisa. Voltou com a atenção sobre Thé. Sorriu simpaticamente. - Esse lugar é encantador. Depois vou querer conhecer outros pontos. Você deve saber de co os melhore lugar daqui, né? Questionou. Seus olhos verdes brilhantes passeavam pela face da garota. Notando os mesmos traços singelos que já tinham averiguado quando encontrava com a mesma pelo castelo. Seguia também até o fim dos longos fios de seu cabelo. Sorriu. 


Estava quase explodindo de felicidade, nunca imaginou poder está ali com ele, no entanto não deixou transparecer seu verdadeiro estado de humor. Tentara parecer o mais calmo e não tão surpresa. Sim, é um local maravilhoso, minha avó e cheia de egocentrismos, e como pensa que tudo gira ao seu redor, acaba extravasando demais em algumas coisas que faz. Falava e erguia a mão direita até a fonte, à cabeça doía um pouco, talvez fosse as várias noites mal dormidas. Posso lhe mostrar alguns, mas deve lhe afirmar que estou desatualizada, bem um tempo monstruoso que não venho aqui. Baixou a cabeça por alguns segundos, mas logo ergueu novamente para fitá-lo e mordiscou o lábio inferior. Você está bem? Ele estava sempre tão ocupado na escola o pouco que os dois haviam conversado sempre era muito corrido, a respiração estava engraçada fumaça saia da boca da menina, afinal o frio ali era indubitável. 


Ouvia atentamente, não deixando escapar nada que era proferido pela jovem. Sorriu levemente do exagero da avó de Thé. Talvez fosse exagero, mas era um exagero extremamente gratificante. - Meu primo mora numa casinha pequena, mas muito confortável. Sabe, estava cansado da mesma vida na Itália, na casa dos meus pais. Pausou, retornou. - Estou muito feliz em estar aqui. Anunciou esboçando um sorriso largo. - Ah sim, entendo. Disse. Seria legal eles acharem lugares juntos. Esticou as pernas, desviando a atenção por alguns minutos para os próprios pés.- Estou sim e você? Não estava mentindo quando respondeu que estava bem. Tinha passado por alguns problemas antes de chegar à cidade, mas já estavam resolvidos e esquecidos. Virou a face novamente em direção a moça. - Com licença... Pediu, enquanto elevava a mão direita na direção do rosto da ravina, passando o indicador sobre uma de suas bochechas, que continha uma folhinha  talvez por ser pequena não tivesse despertado o incomodo na jovem. Deslizou delicadamente o dedo naquela região, retirando a folha vagarosamente. - Pronto. Anunciou, ainda mantendo o sorriso delineado. 



neve continuava a cair em flocos e a temperatura parecia cada vez mais baixa. As maças do rosto dela estavam rosadas, além da ponta de seu nariz. Talvez eu até conheça seu primo. A cidade não era grande a maioria das pessoas se conheciam. Por isso eu também mudei de opção este ano e preferi vir para a casa de minha avó ao invés de ficar com meus pais. Seus olhos permaneciam fixos na face de Peter. Eu como sempre meio confusa, mas estou bem também. Voltou a olhar para frente por alguns segundos a mente vagava livremente nas mais doces lembranças dos dias em Hogwarts. Com licença, por....? Antes que pudesse indagar sobre o porque dele lhe pedir licença  sentiu o dedo indicador do mesmo pousar sobre a sua bochecha, ele tinha um dedo macio, e estava bastante gelado, a menina permaneceu imóvel e sentiu medo de que fosse alguém inseto, por fim notou que não era.  Respirou fundo e voltou a fita-lo. Uma folha, juro que temi ser um inseto ou algo do tipo [/blue] Falou com gastura, o perfume de Estephanie oscilou beirando o doce e o cítrico, a mão direita da jovem era elevada até a bochecha, passou a mão naquela região, simplesmente para sentir o toque do Klaxfor novamente.



A HISTÓRIA AINDA NÃO TEM FIM, DEIXO ELE EM VOSSA IMAGINAÇÃO.


Anderson Bragança Barros e Júnio Santos 

O encontro

O seu coração estava num ritmo acelerado, ela tentou aspirar o ar em torno, contudo acabou engasgando em suas próprias dúvidas e receios. Seus olhos estavam fechados para a verdade, talvez fosse forte demais para encará-la, ela precisava se manter calma, ou então ficaria cega com o que estava acontecendo. Perambulava pelos corredores de Beauxbatons, já sabia para onde iria, pois havia marcado um encontro aquela noite na varanda, tudo o que estava acontecendo parecia ser estranhamente mágico. Será que ele gosta mesmo de mim?  Perguntou a jovem a sua alma que caminhava ao seu lado em direção à varanda. Claro que gosta você acha que se não gostasse ele viria trabalhar aqui?  Estephanie ouviu as palavras de sua daemon e ficou pensativa.  Ninguém em Sã consciência viria trabalhar em um colégio cheio de alunos chatos sem ter um bom motivo. A alma estava mais confiante do que a sua dona, que permanecia perdida em seus pensamentos. A jovem Dihler caminhava graciosamente vestia um vestido não muito apertado, mas deixava sua silhueta em evidência. As madeixas em um tom marrom claro caiam sobre seus ombros, seus fios eram finos e delicados e estavam solto. Ele ainda não veio, será que ele vai vir? Será que eu vim cedo demais?  Proferia várias perguntas, e falava rapidamente. Calma até parece que nunca foi a um encontro.  A Dihler fingia não ter ouvido a sua alma e seguiu até onde pudesse observar o lago. Fitou o local e ficou perdida em seus devaneios esperava que ele não demorasse muito.

Anderson Bragança Barros

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O que é amor?

                        É estranho, quase nunca ninguém sabe explicar o que é o amor ou como fazemos para identificar quando estamos amanado. Já perguntei para algumas pessoas sobre isso e todas me deram a mesma resposta. Disseram que o amor é sentir. Mas sentir o que?! 
                        Achei melhor não ouvir mais ninguém, e comecei a analisar o amor. O comparei ao querer e desejar, mas achei vago e pequeno demais. Afinal o amor é maior. Pensei no amor como o ato de matar, talvez quem ama tem coragem de matar para proteger seu amor. Matar de fato é algo forte, mas ainda achei vago, pequeno. Afinal eu mesmo mataria por pessoas que simplesmente gosto e não amo.
                        Por fim, cheguei a conclusão de que amar é se doar por inteiro, sem medir esforços é querer o bem da pessoa muito mais do que o seu próprio, é sorrir só em saber que a pessoa está feliz, mesmo que não seja ao seu lado, e sentir-se bem ao passar meia hora ao lado da pessoa mesmo sabendo que o amor dela não é seu e sim de outro alguém. É ter coragem não de matar por ela e sim de morrer. 




Amor não é matar e sim morrer. 


Anderson Bragança Barros

quarta-feira, 3 de julho de 2013

A festa começou

Era noite de festa e todas as mais nobres famílias reais se reunião para prestigiar uma das várias vitorias de Dom Pedro II do Brasil. Dentre os convidados estava a Imperatriz Francesa Marie-Antoinete, que de fato abrilhantava o ambiente, fora a anfitriã é claro que estava impecável. E era claro que a Imperatriz Magno não faltaria aquela festa, tendo em vista que, odiava de paixão a imperatriz dos Franceses e amava de viver a Imperatriz Brasileira. não se sabia o que era ao certo, alguns convidados que jaziam ainda fora do âmbito da festa fitaram a grande movimentação que chegava... Algumas trotadas aqui, outras ali. A carruagem com a imortal imperatriz Magno vinha pelas ruas da Cidade do Rio de Janeiro, e parava bem de fronte ao Palácio de São Cristóvão, o som de uma porta destravando e da carruagem saíram primeiro os pés, — encobertos pela meia pata Louboutin. Seguindo, um vestido marrom da mais pura seda caia sobre as pernas e logo pode notar-se, que ao longo do corpo (cintura e busto) tinham o mesmo material; concluindo então, um vestido. Nas mãos, uma bolsa coco chanel e na face o mais delicado batom. As madeixas estavam devidamente bem penteadas. Definitivamente, Scarlett, era a mulher mais bela por ali; embora negasse tais títulos. Fechou os olhos e degustou do próprio perfume floral que exalou naquele momento: —Está sentindo isso? É o doce cheiro da vida.   Murmurou para Nicholas que vinha bem atrás dela, juntou a palma das mãos e soltou um suspiro. O belo Czar, por sua vez — Estava belo e vestido impecavelmente — fez as honras em abrir a porta para a Imperatriz. Agradecidamente, Scarlett soltou um sorriso pela ação do cavalheiro e deu uma piscadela para o Romanov, dando os braços a ele, adentrando o âmbito lado a lado com o mesmo, os passos dos dois eram vagarosos e ritmados, ela sorria para alguns presentes, poucos eram os conhecidos por ali, mas matinha sempre um sorriso em sua bela face, procurava a anfitriã da festa, desprendia-se dos braços fortes e másculos de Nicholas e caminhava por toda extensão do âmbito a fim de encontrar Leopoldina, seus passos eram calmos e ritmados parecia desfilar ali.  A visão era infalível, as costas da imperatriz dos Franceses eram inconfundíveis: — Ah...Lá está a rainha da França.   Assentiu. Tomou o rumo até onde ela estava. Gesticulou para Nicholas que já ficava para trás e caminhou até ficar à frente de Marie subitamente:    Olá, querida.  Recostou sobre a figura mórbida o seu olhar mais acidulante, Marie como sempre estava bem vestida, e segurava em suas mãos alguns petiscos: — Que prazer te encontrar por aqui, e vejo que como sempre já está comendo, mas você de fato precisa se alimentar.  — Pôs sobre os lábios as mãos, já começando babar seu veneno. A noite só estava começando, e ela tinha certeza que Marie não deixaria a alfinetada passar assim.

Anderson Bragança Barros



Gestos Confusos



Eu me atento a pequenos gestos, a pequenas formas, e sinceramente adoro isso. Amo de viver ações que não são muito explícitas, no entanto, às vezes, se é preciso falar, é preciso dizer o que sente para que as coisas não fiquem obscuras. Uma vez do nada, lembro-me como hoje que fui tomar banho em tua casa, você estava comigo dentro do meu carro, não me lembro de ao certo o que fui fazer, lembro somente que tive que sair do carro e, quando voltei, de longe te vi cheirando minha toalha. Sinceramente minha maior vontade naquele momento era a de correr pra teus braços, abraçar-te e dizer-te o quanto você representava para mim. Porém, mais uma vez, fiquei calado. Que medo terrível é esse meu que não me deixa falar o quanto você é especial, o quanto te amo. Gostaria que pudesse me mostrar algo mais forte, gostaria de te sentir, gostaria ao menos te entender, talvez assim eu também pudesse me entender, e nós nos entenderíamos... E talvez pudéssemos ser felizes.


Anderson Bragança Barros  03/07/2013



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         Definitivamente, não tenho sorte.



Anderson Bragança Barros

Se você soubesse ...

Se você ao menos soubesse que meu coração só bate por pensar em ti, se soubesse que minha respiração gira em busca de ti, que meu ser busca ir ao teu encontro sempre. Se você ao menos soubesse o tamanho do amor que sinto, se soubesse que cada manhã é você que me vem a mente e que ao deitar você é a imagem mais nítida que fica em mim. Se ao menos soubesse que todos os meus sonhos me levam a ti. Acho que as coisas poderiam ser diferente, se você ao menos soubesse. 

Anderson Bragança Barros


Dores

E minhas piores dores são palavras que não posso dizer.

Anderson Bragança Barros

Esquecer…

Já tem aproximadamente um ano que nós nos separamos definitivamente, entretanto ainda penso em ti todos os dias e tenho guardado comigo a tua foto, pois é ela está bem aqui na minha carteira. Estranho, maluco, psicótico? Nem sei talvez eu seja tudo isso e mais um pouco. Já tentei por diversas vezes te “esquecer” e ou te tirar da minha mente, mas hoje chego à conclusão que não consigo. Todo aquele tempo que passamos juntos, foi de fato maravilhoso e talvez eu nunca mais venha vivenciar dias tão felizes quanto aqueles, muitas vezes me pego lendo e lembrando as frases e palavras por ti proferidas e escritas, não nego que por diversas vezes choro, as lágrimas fluem com uma intensidade meio que absurda; E o pior eu não me suporto quando estou tão sentimentalista desta forma. Mas quando se trata de você não tem como eu ser diferente, não tem como agir com diferença com um sentimento tão real que pulsa dentro de mim. Poucas pessoas sabem desta nossa realidade e as poucas que sabem me deram o mesmo conselho me deixando à mesma palavra, mas eles todos estavam e estão errados. Diziam-me que eu ia te esquecer e que o tempo cuidaria de lhe tirar da minha cabeça. Nosso amor venceu nossas barreiras, nosso medos, nossos temores, nossas duvidas e por fim nos entregamos, e vivemos meio que diferente, mas vivemos. E o meu além de vencer tudo que já falei acima venceu também o tempo a distancia e até mesmo a sua ausência. Não nego que sinto sua falta todos os dias, ela me dói e por mais que eu saia, fique e até mesmo namore com outras pessoas por fim vai ser sempre você só você. Em meio às várias burradas que fiz e ainda faço você foi à única pessoa que me aceitava, me entendia e me dava conselhos, alguns eu não queria ouvir e nem muito menos atender, no final eu acabava vendo que você estava falando pro meu bem e eu cabeça dura fugia da realidade. Olho para todos a minha volta e vejo que mesmo estando rodeado de várias pessoas me falta a pessoa mais essencial, sim, está pessoa é você! Sempre foi e sempre será. Eu tento demonstrar uma felicidade já não mais existente dentro de mim, tento aparentar ser uma pessoa que eu não sou, todos os risos que dou exteriormente parecem ser reais, por dentro me dói porque estou sendo falso, não com as outras pessoas mais comigo mesmo, eu tive a pessoa mais especial, mais pura e a que de certo mais amei e irei amar para sempre, mas a deixei escapar. PISEI na BOLA, perdi quem mais me importava. Quem me conhece mais intimamente pode notar que meus olhos não mais transmitem o brilho de outrora, não, definitivamente meus olhos antigamente alegres, simples e ás vezes até levemente infantil não existem mais. A infantilidade cresceu por conta da dor que senti, e cresceu assustadoramente. Algumas de suas palavras parecem ficar dançando em minha cabeça, lembro-me em especial de um dia em que por insegurança, uma insegurança boba claro, eu sempre fui inseguro… Mas no fundo eu sabia que seu amor era tão puro e verdadeiro como o meu. Enfim eu te perguntei mais ou menos assim: - Você me ama? Acho que eu te amo mais do que você ama a mim, tenho medo de amar demais e acabar sofrendo. - Confesso que gelei por inteiro e pensei que você iria me xingar de tudo por ter feito aquela pergunta, mas não, você me respondeu de uma forma verdadeiramente bela, intensa e sim eu senti que era verdadeira, você disse: [Não sei o tamanho do meu amor, e nem tampouco o seu! Só lhe digo que te amo com tudo o que tenho, e te entrego todo amor do meu coração, sei que não é o suficiente, mas é de brota toda a minha força, e ultimamente minha única força e motivo para viver tem sido você.] Chorei, sim, eu chorei… Não disse nada por algum tempo até que você continuou dizendo: [ Eu te amo, amo… Mas sei que poderia dar mais, amo com toda a força que tenho, embora seja fraco eu te amo com o meu máximo, e dou para ti o máximo de mim.] Não consigo, não vou e nem quero deixar de gostar de você te amarei até quando eu der meu ultimo suspiro de vida. Pode ser que nunca voltemos a ficar juntos, sei que isso pode acontecer mesmo sendo algo que não desejo nem imaginar. Eu posso me casar com outra pessoa, ter filhos e viver com esta, mas no fundo eu não deixarei de te amar, e o que te prometi certa vez será cumprido quando meu primeiro filho nascer eu darei um jeito de lhe mostrar o registro, pois a criança receberá o teu nome.

Anderson Bragança Barros


Desilusão ou Esperança

      No começo contive-me, nada falei, esperei algo acontecer, mas nada aconteceu. Alguém agiu por mim, que pena que não fui eu. O medo de um não foi tão grande que nem ao menos pensei direito. Acabei por não levar nem um sim e nem um não e ainda me senti com defeito.
       O tempo passou, mas aquele sentimento em mim ficou se é amor não sei!  Agora depois de todo este tempo me vem uma vontade de chegar de falar… Só ainda não sei se ela por mim vai se interessar. 

Anderson Bragança Barros

Esquecer as Vezes é Preciso. Mas como?

Sou dramático, louco e às vezes ou quase sempre falo coisas sem sentido. Mas em meio a tudo que já vivi e já presenciei em minha pequena e curta vida acho que tenho o direito de ser como eu sou. Já vivi coisas que nunca pensei viver e hoje vejo a vida como um algo bem vago e confuso. Procuro um sentido concreto e ou um porque para se viver acabo por estacionar em meus próprios pensamentos, pois não encontro motivo e nem respostas para minhas perguntas, e olha que não são só estas as perguntas que tenho, se eu começar a falar ou perguntar ou até mesmo tentar sanar minhas dúvidas acho que viveria eternamente sentado aqui, escrevendo e escrevendo e nem assim obteria resposta pois eu sou completamente confuso e as vezes meio complexo, se eu me vejo assim imagino que para os outros eu seja ainda mais “tenso” do que na realidade sou. Amei de verdade uma única vez e foi um amor impossível, difícil e complicado. O amor deveria ser vivido por ambas às pessoas, sem muitos empecilhos poderia ser mais fácil e sem muitas complicações ao menos acho assim. Bem no meu belo caso, para variar foi diferente, eu não sei simplesmente gostar de quem gosta de mim, e não gosto do convencional, do normal… O normal e o simples não me atraem eu gosto do difícil do complicado, gosto do quase impossível, gosto de ir contra as benditas regras impostas, gosto de burlar as regras. Sinto-me bem fazendo o oposto fazendo o contrario… […] Voltando ao meu amor, pois sim, amei uma única vez e foi totalmente confuso e complicado. Não irei focar muito neste meu amor, porque não é sobre este amor em especifico que vou falar aqui e já falei dele demais em outros textos. Agora estou falando de mim e dos meus dramas o amor só foi mais um em meio a infinitos dramas que já vivi. Acho que já nasci em meio a uma confusão, mas também não quero falar sobre isso, não gosto de falar sobre, não me sinto bem, me machuca e me faz chorar, odeio chorar… Nem ao menos sei o porquê estou escrevendo todas estas baboseiras aqui, afinal eu não as vou enviar para ninguém, e não tenho vontade de postar, talvez um dia eu poste, sei lá… Acho que nem eu mesmo irei ler isso amanhã, no entanto estou aqui escrevendo, talvez quando eu vier a morrer alguém leia, no entanto duvido que entenda alguma coisa. Complicado não é? - Eu escrevei isso sorrindo e estou ouvindo uma música totalmente confusa, assim como sou a música é.- Enfim, eu sou maluco acho que é essa a palavra que me defino por completo, MALUCO! Sou louco e busco o errado e o mais complicado, pois sim amei uma pessoa errada, no entanto fui feliz, se eu disser que não fui feliz no tempo que estava ao lado deste meu amor eu estarei mentindo, pois eu amei de verdade e sei que fui amado, mesmo em meio às complicações de nossa relação fomos felizes, passávamos horas e horas conversando, entramos madrugada adentro, cheguei a dormir às seis da manhã e acordar as sete e ir ao trabalhar… E se me perguntarem se eu achei ruim ou se me arrependo eu direi de boca cheia que não, até porque eu vivi em meio à vida maluca vivida eu vivi e não nego isso… Nunca neguei e nem hei de negar para ninguém. Eu era feliz, era feliz e pensei que poderia ser por mais tempo, meus choros eram consolados, minhas lagrimas amparadas por mãos que me amavam e meus lábios avermelhados eram beijados por outros vermelhos sedentos por mim, sedentos por meu amores por minha paixão. Hoje vivo destas recordações e por mais que busque encontrar felicidade em outro amor sei que jamais irei viver como vivi e sei que jamais irei amar como amei, não é desilusão ou medo de amar novamente… Não, não… Longe disso, eu simplesmente me conheço, conheço o meu interior e sei pelo que ele clama, sei do que e de quem gosto, por mais que fique com outras pessoas, que me entregue de verdade minha mente sempre acaba me fazendo voltar aquele momento para aquela voz que me deixava louco, que me fazia chorar, sorrir, amar… Eu podia sentir várias coisas com um único OI pronunciado por meu amor, eu acabava derretendo-me de amores, com um Eu te amo cheio de verdade… Eu me entregava a um toque, não eu não era fraco, talvez eu seja mais fraco hoje, Tudo aquilo era uma entrega e eu me entregava, me doava pelo fato de que eu sabia, compreendia e sentia que o amor existia era vivo entre duas pessoas que se amavam e que viviam mesmo sabendo que todos ao redor odiavam isso e queria nossa infelicidade, brigamos contra deus e o mundo, fomos contra todos os princípios debaixo dos céus e da terra. Mas fomos felizes e hoje o que eu sou? Já não posso mais dizer que somos… Pois não mais somos, hoje eu sou, sou um móbile solto em meio a um furacão toda essa calmaria me deixa confuso, (Adoro essa ultima frase) eu preciso viver perigosamente, preciso pensar em coisas, preciso agir, pular, gritar, pois só assim eu começo a viver noutro patamar de vida. Só assim eu deixo de pensar neste meu amor ao menos por segundos, que merda, não consigo nem ao menos redigir um texto bobo deste sem que lágrimas me caiam a face… Pronto para quem começou a escrever sorrindo, acabo esse texto chorando, ai sim vocês vão conseguir entender a intensidade desse amor. Odeio-me, odeio-me por amar tanto, odeio-me por ser fraco hoje… Enfim adeus… Adeus. 


Anderson Bragança Barros



Dialogo do Amor

Pessoa A: Você não me ama da mesma forma que eu te amo! Eu vejo isso, mas você me ama com toda a força que há dentro de ti?


Pessoa B: Só lhe digo que te entrego todo o meu coração, sei que não é o suficiente, mas é de onde brota toda a minha força.



Pessoa A: Você não sabe o quanto é bom ouvir isso, obrigado por existir e está ao meu lado.



Pessoa B: Para de bobeira! Eu te amo, muito mesmo, amo com toda a força que tenho, embora não muito forte te amo com o máximo de mim.



 A conversa foi encerrada devido ao horário, fui dormir. Logo pela manhã a primeira coisa que fiz foi ligar o computador e um depoimento estava me esperando. ( No quase extinto orkut) Além das palavras trocadas agora eu estava recebendo uma declaração onde todos iriam ver. Meu peito se encheu, talvez por eu me doar demais aos relacionamentos e nem sempre ser retribuído da mesma forma, sentir a retribuição dessa vez me deixava feliz. Eu estava recebendo a mesma intensidade de carinho que estava depositando a outra pessoa, isso me fascinava, o depoimento dizia as seguintes palavras:


Hoje acordei de manhã e olhei para minha esquerda, imaginei você acordando comigo, o imaginar me deu forças para levantar quando levantei, olhei para frente te imaginei comigo, imaginei chegar em você e beijar seu pescoço imaginei tomar café da manhã contigo e beijar sua boca porque quando provo desses lábios ai sim eu tenho força para vencer um dia inteiro uma semana e uma vida…. Quando ouço sua voz sinto aquela paz me preencher e quando paro de falar já sinto saudade e conto as horas para te ouvir, para te tocar, para te beijar. Te amar é mais do que prazer, te amar é meu viver. 


Mas as coisas mudam, os sentimentos infelizmente se transformam, depois de um tempo as coisas começaram a mudar, e meu sonho encantado começou a virar um pesadelo, porque meu amor era proibido? Talvez, ou simplesmente eu não merecia ser feliz, não naquele momento e não com aquela pessoa… Bem não vou continuar a escrever sobre isso porque vejo que não chegarei muito longe e como podem ver não foi como nos contos de fadas onde tudo acaba bem. Na minha história as coisas deram errado. Talvez por culpa minha, não sei, ainda espero um dia… Um dia descobrir.

Anderson Bragança Barros



Ao som do violão



  Posicionou o violão corretamente em seu corpo, de maneira apropriada à tocar e foi então que pegou a palheta novamente e começou a tocar nas cordas, movendo-as em sentidos corretos. Seus dedos posicionavam-se também e trocavam a cada nota que fosse preciso mudar. Depois de alguns segundos, parou com o instrumento e então começou a entoar: - Isn’t she lovely - parou brevemente conforme a música, continuando: - Isn’t she wonder-ful - seus olhos fitavam os belos olhos da garota. - Isn’t she precious - seus olhos passearam pelos traços do rosto dela, eram tão… Perfeitos. - Less than one minute old. I never thought through love we’d be. Making one as lovely as she... - pausou brevemente, respirando fundo e soltando o ar pela boca. Continuou: - But isn’t she lovely made from love. - Pausou novamente, desta vez posicionando seus dedos no violão corretamente. 

  Começou a mover seus dedos pelo violão, entoando: - Isn’t she pretty. Truly the angel’s best. - de acordo com a música, pausou, deu espaço as notas e continuou: - Boy, I’m so happy. We have been heaven blessed - aumentou um pouco a intensidade da voz: - I can’t believe what God has done through us He’s given life to one. But isn’t she lovely made from love. - Bateu as cordas um pouco mais rápido e voltou ao normal, continuando a cantar: - Isn’t she lovely. Life and love are the same. Life is Aisha. The meaning of her name. Londie, it could have not been done. - E pausou em questões de milésimos: - Without you who conceived the one. That’s so very lovely made from love... - E cantou o último verso da canção.
  Sem dizer nada permaneceu, apenas sorriu à mesma. Esperando para saber qual seria sua reação.


- Frederich Holtapfel e Estephanie Dihler


Anderson Bragança Barros


terça-feira, 2 de julho de 2013

Acreditar ou Desacreditar?



Solidão de vida, de alma, de coração. Por mais que estivesse rodeada de muitas pessoas e amigos Estephanie sentia-se só, e uma dor sem tamanho rasgava a jovem Dihler de dentro pra fora, era aquela uma doa inexplicável. - Eu não quero saber qual sua opinião, eu irei sair, e não será você quem vai me impedir meu caro. S'il vous plaît.  As orbes esverdeadas e anteriormente pacíficas da jovem estavam diferentes, o que se via em seus olhos não era mais aquele brilho alegre... Dessa vez, o verde dos olhos parecia vermelho. Não, definitivamente não eram os mesmos olhos anteriormente felizes e alegres, simples e às vezes até um tanto quanto infantil... A infantilidade havia crescido de uma forma assustadora (ou não), a simplicidade tornou-se num olhar firme, penetrante e deverás choroso.  Que abusado. –  Falava a jovem indignada com o mordomo que teimava em querer deixá-la presa. Ele não tinha culpa, não a entendia. Ninguém a atendia para ser mais exato, ela precisava sair, precisava gritar chorar. Não sabia o que queria fazer, mas precisava sair, não desejava alguém para conversar, a sua maior vontade era a de ficar sozinha. Ela não mais acreditava em nada, sim ela estava desacreditada e sabia que teria de se esforçar bastante, pois precisava acreditar no amor e em algumas outras coisitas para conseguir algum tipo de conforto entre o que sentia e o que via., precisava seguir, afinal era essa a unica solução. Caminhava a passos lentos, vestida num vestido longo que tocava o chão e estava descalça, a partir daquele dia as coisas teriam que mudar, ela não mais aguentava viver como estava vivendo.

Anderson Bragança Barros


O retorno



Haviam muitos dias corridos que o rosto esbranquiçado de Scarlett não mais encontrava a beleza dos monumentos da iluminada Paris. Seu coração batia forte contra o peito a cada passo cadenciado que era dirigido com firmeza contra o chão rígido abaixo de si, a mesma usava um vestido discreto de cor arroxeada. Seu rosto não mais demonstrava a juventude de outrora, no entanto na sua opinião não era que estava ficando velha, para ela aquilo era apenas cansaço pelas incansáveis viagens que fazia e estas acabaram abatendo seu corpo, ao menos a parte abatida era somente a que ficava visível a todos, pois obviamente que ela estava somente em uma jornada para a plenitude mental:    Oh Paris...   Sua voz soou saudosa naquela rua pouco movimentada, e ali na frente do Château estancou os passos e apertou os olhos num movimento involuntário. E daquele modo ficou, imersa em pensamentos apenas sentindo saudades, mas contente por estar ali novamente.
ㅤㅤㅤㅤA brisa tênue varia o local, um vento estranho com gosto de terra molhada e lembranças. (...) Lembrança do passado, desde a sua infância até o presente momento, vento tal que fazia o passado bailar em sua mente, podia até mesmo sentir vozes e cheiros (...) Logo alguns segundos se passaram enquanto a ela observava a entrada do Château, literalmente um filme passou em sua mente.  Érh, vamos entrar Nick, estou cansada e longas coisas nos espera.    Vislumbrou sua alma. estava de fato falando com ela, em seguida adentrou na casa da família, e com toda certeza aquela ia ser uma noite no mínimo cheia de lembranças.

Anderson Bragança Barros



Pessoas Efêmeras - Vida Corrida

ㅤㅤㅤㅤAté onde a sua vista alcançava, Scarlett só via apenas o céu que estava com tonalidade fortes, beirando o vermelho, os edifícios eram bem simétricos, as ruas estavam cheias de gente e podia também sentir o vento. Ela não sabia há quanto tempo já estava ali e pouco se importava com o tempo, observava a enorme cidade. Paris, para muitos a cidade do romance, do amor. Entretanto para Scarlett era somente uma cidade insensível, porém moderna e organizada como nenhuma outra. A cidade vivia sua loucura diária e por incrível que parecesse às movimentações não estava como antes, não se viam muitos casais a passear de mãos dadas, nada disso se via, as pessoas corriam sim de um lado para o outro, no entanto era a trabalho, trabalho... Trabalho e por fim mais trabalho, aquilo sim imperava. Era começo da tarde de Domingo e ao invés de muitos estarem em suas casas com os familiares, estavam nas ruas ou ainda trancafiados em escritório com as mesas abarrotadas de papeis.  — Eu não posso viver minha vida assim.  —  Falou a mulher consigo mesma sem nem ao menos olhar para Nick sua alma que juntamente com sua dona observava pela janela. Os vultos todas aquelas pessoas pareciam efêmeras e sumiam assim como apareciam, por mais que a família fosse enorme, ela nunca havia se sentido tão só.

ㅤㅤㅤㅤDo nada um vento estranho tomou conta do âmbito, aquele vento era estranho, parecia vir do passado, desde a sua infância, até chegar aos momentos outrora felizes vividos com seus familiares. Vento que fazia o passado roçar seu rosto embranquecido e macio, podia até mesmo sentir as vozes e os cheiros das pessoas e dos locais anteriormente visitados, algumas destas pessoas mesmo estando tão perto pareciam estar longe, na loja onde ela estava à movimentação era enorme, o bruxos do mais alto escalão visitavam aquele local a procura das melhores e mais belas roupas e sapatos, Scarlett que sempre gostou de toda aquela futilidade ao analisar a vida que estava vivendo chegava à conclusão de que tudo na vida passava até mesmo a felicidade e o amor. 

ㅤㅤㅤㅤOs segundos no local pareciam se tornar uma dura eternidade, depois da reflexão feita ao observar as ruas da cidade, a matriarca Dihler virou-se para o centro da loja novamente a dona da mesma sorria como se a convidasse para ver a nova coleção. A cabeça da ministerial balançou negativamente.   Desculpe-me, mas não estou me sentindo bem, retorno amanhã e vejo tudo com mais calma sim?    Um riso visivelmente falso brotou em sua cândida face, enquanto seu corpanzil seguiu saindo do local a passos lentos caminhou em direção ao elevador e posteriormente a grande porta de saída, Albert seu motorista a esperava na porta da loja, e pela primeira vez ele não teria de carregar aquelas sacolas que pareciam não se findar.   Vamos embora.    Ele somente a obedeceu notando no mesmo momento que ela estava diferente, mas não iria perguntar o motivo, e assim foi à bela Scarlett seguiu em direção ao seu lar, não doce mais ainda assim lar.

Anderson Bragança Barros


Homem, Passado e Esperança


Acordei hoje não sei se sedo ou tarde, no entanto senti os raios solares invadiam o quarto através das frechas da velha janela de madeira, as cortinas brancas não conseguiram segurar os pequenos flocos de raios solares que com demasiada dificuldade adentravam aquele âmbito iluminando alguma parte do quarto que era dominado pela penumbra inquietante que pairava sobre o local. A única luz acesa era à de um abajur que estava sobre o lustroso piano de cauda branco, acomodado no canto de uma das quatro paredes que compunham o grandioso quarto. A iluminação amena trazia um ar macabro ao esconderijo do pobre garoto, pelas ínfimas fendas nas cortinas — feitas propositalmente por sua mãe — vinham a luz que alumiavam o quarto. O garoto jazia sentado sobre um confortável banco recoberto por veludo, as orbes claras fixavam-se nas teclas do teclado. As pálpebras se fecharam e os dedos começaram a mover-se lenta e harmoniosamente sobre a estrutura delicada do instrumento de teclado. As notas começaram a preencher o quarto como se fossem uma leve brisa à adentrar pelas janelas espalhadas pelo quarto; harmoniosamente elas ecoavam pelo espaço disposto as mesmas perambularem, dançando uma envolta d’outra, como se fossem uma companhia de balé em extrema concordância de passos. Como se fosse num sonhos, cenas e imagens apareciam fronte à ele, momento dolorosos que causavam extrema dor emocional ao púbere. Seus sonhos destruídos e jogados ao lixo, seus pensamentos menosprezados e suas atitudes desqualificadas. Ele sorria para não chorar e vivia pelo ínfimo desafio de sobreviver, a vida havia perdido o sentido à um longo tempo, e se perdurasse assim, já não teria sentido para definir sua vida. A lamúria de uma velha dor conseguiu escapar-lhe do peito, transformando-se numa lágrima que decaiu sobre a face lívida e perfeita, os lábios róseos se contraíram enquanto a face se materializava numa aparência dolorida. Em momento algum ele parou de movimentar os dedos sobre seu instrumento, o que apenas fez com que a corrente que circundava seu coração se apoucasse cada vez mais. [...][...] E o homem que um dia fora considerado o mais forte dentre os que habitavam ao seu lado, hoje não passa de uma criança, escondido num quarto escuro de motel. E o homem que um dia comandou um exército, salvou a terra, trouxe paz a nação, hoje é o causador do caos.[...] E sabe esse homem que se encontrava perdido em seu mundinho das trevas? Hoje em dia ele vaga pelo deserto do caos, sozinho, solitário, perdido... Morto. [...] Como uma flor destruída e sem pétalas ele tentava sobreviver: sem amor, sem carinho, sem paixão. Sua dores eram suas amigas e faziam de si um novo homem a cada dia, seu quarto transformou-se em sua caverna particular; ele não conseguia abandonar o passado. E como se fosse um sopro de vida, o corpo começou a mover-se no ritmo dos dedos, embalando-se no ritmo da música que pairava sobre sua cabeça. O coração havia sido retalhado em milhares de pedaços, nenhum resquício de dó se quer havia num daqueles fragmentos. Ele não conseguia sonhar ou pensar, era como uma brasão amena à tentar acender novamente suas chamas por si própria: falhava, e, a cada tentativa, sucumbia cada vez mais diante da dificuldade que ele mesmo havia colocado sobre a sua vida. Uma barragem o impedia de chegar ao lado, uma barragem o impedia de ser feliz, uma barragem o impedia de ser ele mesmo. A tristeza acomodou-se sobre a sua vida e ele desistiu da chance de tentar, ele não queria um recomeço, ele só queria um tempo de exílio... Chega de ilusões, já basta de mentiras! Viver um novo tempo é preciso. Dondona, sua alma, dedilhou as pernas do humano, emitindo um som doloroso pela garganta: Não faça isso consigo mesmo, Albert. Proferiu a gata. Um rio de lágrimas havia transbordado pelo olhos verdes do homem, este que estava a finalizar sua música. Um último toque fora dado e um silêncio ensurdecedor apossou-se de todo o comprimento do quarto. O jovem ergueu-se, cambaleante, caminhando até a janela em passos vagarosos. Anuiu a cabeça na direção onde outrora estava, podendo vislumbrar por um breve momento o crepitar de seus sonhos dentro da lâmpada. A face contorceu-se num sorriso tímido, este que logo se delineou nos lábios do jovem rapaz. A mão sinistra fora erguida, e com um único movimento, ele puxou a cortina. A luz do sol irradiou a luz por todo o recinto, este que logo fora todo aclarado pela luz do sol. [...][...] A corrente que adstringia seu coração fora quebrada, a esperança ergueu-se dentro de seu âmago. Ele novamente tinha esperança. Um estrondo ecoou pelo quarto, e ele meneou a cabeça na direção do piano: a lâmpada havia se desfragmentado. A esperança esvaiu-se como se fosse uma folha caindo do galho de uma árvore: perdeu-se nas correntes de ar que o levariam de volta ao obscuro. A barragem reergueu-se e seu mundo voltou a ser um local sem estrelas ou qualquer coisa que cintilasse, sem luz, sem vida, sem motivo. Deitado sobre a cama os olhos fixavam-se no teto negro, viajando entre os universos da realidade e da imaginação em que ele vivia; ele não tinha forçar para caminhada, necessitava de um porto de seguro... Necessitava de uma mão amiga. Seu porto seguro adentrou num vácuo que ia em direção ao abismo, e ele estava a beira deste, beirando o abismo profundo e longínquo. Rodeava-o, caminhando fronte a escuridão perpétua, as mãos estavam cruzadas sobre o peitoral esguio do corpanzil jovem. Um passo fora dirigido fora da linha retilínea que outrora havia tracejado em sua mente. Ele caiu. Gritos ecoaram por toda a imensidão: ninguém o ouvia. Ele acordou, saltando da cama de modo afobado. Apoiou os cotovelos no joelho e o queixo na palma da mão destra. Pedaços de vidro estavam espalhados pelo chão.

Anderson Bragança Barros